Sim, quase sempre. Porém, a gestão empresarial precisa se cercar de vários cuidados para saber tirar o melhor proveito da aplicação do crédito pois, assim como a diferença entre remédio e veneno, aqui o fundamental é a dose.
Uma dose mal aplicada pode afundar uma empresa. Simples assim.
Entendendo os fundamentos do crédito
A palavra crédito vem da palavra acreditar, confiar.
A confiança é baseada na transparência. Quanto maior a transparência, maior a confiança e melhores as condições de crédito. Embora pareça óbvio, a maioria das empresas de pequeno e médio porte não sabem como construir esta transparência, apenas por desconhecer as suas próprias condições e orçamentos.
Construindo a transparência no crédito: a chave é a confiança.
A relação das empresas com os seus financiadores, instituições financeiras ou pessoas físicas, deve ser a de parceria. E parceria pressupõem confiança. A chave é sempre essa: confiança.
Por total pré- conceito, em sua maioria as empresas enxergam seus financiadores quase como inimigos. E numa relação de inimizade não se constrói uma parceria e confiança. Ao contrário, prevalece a desconfiança de ambos os lados.
À medida que aumenta a confiança entre as partes, crescem as condições de equilíbrio entre quem empresta e quem toma o aporte. Quanto maior a transparência e a confiança, menor a taxa de juros e o prazo da devolução, por exemplo. Ao contrário, se faltam transparência e confiança, aumentam a taxa de juros e diminuem o prazo de pagamento.
O mercado financeiro precisa de dois conjuntos de informações para decidir sobre as condições para a concessão de crédito: onde o crédito será aplicado e qual a capacidade da empresa para pagar de volta o crédito tomado?
Em que situações o crédito é uma ferramenta de gestão saudável?
De forma muito resumida, a utilização de crédito será saudável se for utilizado para alavancar o crescimento da empresa. Ou seja, que o recurso seja utilizado para aumentar o faturamento ou a margem do negócio.
Empréstimos contratados para pagar despesas correntes ou outros empréstimos, não são uma boa utilização do crédito. Se ainda assim for extremamente necessário, que seja elaborado um plano para conseguir pagar este empréstimo, no menor tempo possível.
Olhando de uma outra forma, apesar de tentador, o crédito sempre exigirá um sacrifício da empresa. Se for por uma boa causa, esse sacrifico valerá a pena.
O que vemos muitas vezes é que a empresa entende o empréstimo como um alívio no caixa e não faz os “apertos” necessários para pagar de volta o empréstimo no prazo acordado. Nesse caso, a dívida cresce feito bola de neve.
Como garantir que a empresa vai conseguir pagar de volta o empréstimo, sem se prejudicar?
Antes de tudo, a gestão empresarial deve ter um plano claro e factível de como pagar de volta, simples assim.
O plano irá apontar quais as condições para que o empréstimo possa ser contratado, qual o valor máximo, o prazo mínimo para o pagamento e quanto de juros será possível pagar, de forma a não estrangular o fluxo de caixa
Com esses parâmetros definidos a gestão da empresa estará em melhores condições para negociar com as instituições financeiras.
Este plano precisa ser detalhado, apontando mês a mês em que áreas será aplicado o recurso, e que áreas precisarão ser “sacrificadas” para se poder pagar de volta o empréstimo.
Planejar o empréstimo desta forma permite que a empresa entre na negociação de obtenção do crédito conhecendo os seus limites. E, para que o plano funcione bem, é necessário que a empresa tenha um bom orçamento para o ano e processos de acompanhamento da execução do orçamento.
Com este plano a empresa conhecerá os riscos do empréstimo.
E melhor, se esse plano for compartilhado com a instituição financeira, vai contribuir para uma maior confiança na capacidade da empresa em pagar de volta o empréstimo.
Vamos repetir, quanto menos transparente, menor será o volume de crédito que será possível levantar, menor o prazo para pagamento do empréstimo e mais altos serão os juros cobrados. O inverso é verdadeiro. Quanto maior a transparência, melhores as condições de empréstimo.
Conheça suas forças e fraquezas, a partir daí, com uma boa gestão empresarial, que pressupõe equilíbrio entre cautela e ousadia, vá em frente: a correta injeção de crédito poderá ajudar a sua empresa a alavancar metas.
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